Depois da previa em casa, la no bar nao podeia faltar umas fotinhas neh..... nos tentamos ser normais, mas eu acho que nao convence!!!!
setembro 29, 2007
ARRASOU!!!!!
Eu e a Camis sempre nos atrasamos pros nossos compromissos porque sempre paramos no caminho pra fotografar. Ontem a noite antes de sair, comecamos com uma brincadeirinha e olha soh no que deu.... todo mundo entrou na danca. E claro, chegamos um tiquinho atrasados no bar.
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setembro 23, 2007
Primeiro aniversario
Hoje meu blog completa 1 aninho de audiencia. Que maravilha!!! Um ano escrevendo algumas bobagens, mas que me fizeram muito bem. Um ano de blog significa tambem um ano de Anita no Mundo.
A Anita vai bem obrigada, cada dia melhor, em busca dela mesma, e cada dia encontrando algo dela no caminho.
Este um ano solta no mundo, foi cheio de momentos.... momentos e mais momentos. Eu tentei falar ingles, e ganhei minha segunda familia, eu cresci, eu ri, eu desmoronei, eu viajei, eu vi baleias, eu cruzei o Canada de trem, eu patinei, eu amei, eu limpei, eu mudei, eu vivi, e ate me decidi. E dai? Ai eu continuo, nao paro, sempre busco.... e todo dia eu encontro.
Agora eh oficial, volto pra casa dia 30/11/07. Mas voltar pra casa nao significa parar, continuarei assim, cidada do mundo, me buscando e me encontrando e provavelmente escrevendo. Ja me perguntei se terei algo interessante para escrever, e eu mesma me respondi que a vida soh nao eh interessante pra quem nao quer. Portanto, terei coisas interessantissimas pra escrever la de casa.
Engracado ir embora com essa sensacao de que nao perdi tempo, que aproveitei cada oportunidade, vivi um ano como se fosse uma decada. Cada cafe que eu servi foi com um pouco de amor, cada coversa foi um desafio - e duas eu me acabo de rir toda vez que me lembro. A primeira foi quando perguntamos pra um cliente do cafe sobre o que ele estava escrevendo, e ele comecou a falar sobre a sociedade do seculo XVIII, feudalismo, capitalismo, e ainda com sotaque de turco..hahahhaha... fala serio, eu e o Roni ficamos com cara de tacho aquele dia, mas pagar mico faz parte da vida. A segunda foi na viagem para a Costa, numa noite num dos hostels que nos hospedamos e me dicidi a nao perder ponto pra Camila no ingles, e me acabei conversando com um rapaz ingles sobre pescaria, salmao, isca, ate a tralha de pesca dele ele me mostrou.... arrasei!!!!! Detalhe que ele tinha sotaque ingles!!!! - e da pra nao lembrar com carinho de tudo isso? Eu realizei um dos maiores sonhos da minha vida aqui... soh porque sou sonhadora? Nao, mas porque fui otimista sempre, porque planejei tudo desde o inicio sem vacilar, porque batalhei cada centavo, porque nao desisti no momento mais dificil. O retorno ao lar sera do mesmo modo, feito com otimismo, com a certeza de que o que me leva de volta eh algo passageiro e que soh esta fazendo a mim e aos meus, mais fortes, mais amados, mais unidos. Voltar tambem significa planejar, equilibrar meus sentimentos, batalhar cada centavo novamente para que meu proximo projeto, que agora eh muito maior e pra vida toda se realize aos poucos, mas que com um passo de cada vez se concretize da forma como "eu" o quero e desejo.
E eu ainda escuto Roberto Carlos todos os dias.....
A Anita vai bem obrigada, cada dia melhor, em busca dela mesma, e cada dia encontrando algo dela no caminho.
Este um ano solta no mundo, foi cheio de momentos.... momentos e mais momentos. Eu tentei falar ingles, e ganhei minha segunda familia, eu cresci, eu ri, eu desmoronei, eu viajei, eu vi baleias, eu cruzei o Canada de trem, eu patinei, eu amei, eu limpei, eu mudei, eu vivi, e ate me decidi. E dai? Ai eu continuo, nao paro, sempre busco.... e todo dia eu encontro.
Agora eh oficial, volto pra casa dia 30/11/07. Mas voltar pra casa nao significa parar, continuarei assim, cidada do mundo, me buscando e me encontrando e provavelmente escrevendo. Ja me perguntei se terei algo interessante para escrever, e eu mesma me respondi que a vida soh nao eh interessante pra quem nao quer. Portanto, terei coisas interessantissimas pra escrever la de casa.
Engracado ir embora com essa sensacao de que nao perdi tempo, que aproveitei cada oportunidade, vivi um ano como se fosse uma decada. Cada cafe que eu servi foi com um pouco de amor, cada coversa foi um desafio - e duas eu me acabo de rir toda vez que me lembro. A primeira foi quando perguntamos pra um cliente do cafe sobre o que ele estava escrevendo, e ele comecou a falar sobre a sociedade do seculo XVIII, feudalismo, capitalismo, e ainda com sotaque de turco..hahahhaha... fala serio, eu e o Roni ficamos com cara de tacho aquele dia, mas pagar mico faz parte da vida. A segunda foi na viagem para a Costa, numa noite num dos hostels que nos hospedamos e me dicidi a nao perder ponto pra Camila no ingles, e me acabei conversando com um rapaz ingles sobre pescaria, salmao, isca, ate a tralha de pesca dele ele me mostrou.... arrasei!!!!! Detalhe que ele tinha sotaque ingles!!!! - e da pra nao lembrar com carinho de tudo isso? Eu realizei um dos maiores sonhos da minha vida aqui... soh porque sou sonhadora? Nao, mas porque fui otimista sempre, porque planejei tudo desde o inicio sem vacilar, porque batalhei cada centavo, porque nao desisti no momento mais dificil. O retorno ao lar sera do mesmo modo, feito com otimismo, com a certeza de que o que me leva de volta eh algo passageiro e que soh esta fazendo a mim e aos meus, mais fortes, mais amados, mais unidos. Voltar tambem significa planejar, equilibrar meus sentimentos, batalhar cada centavo novamente para que meu proximo projeto, que agora eh muito maior e pra vida toda se realize aos poucos, mas que com um passo de cada vez se concretize da forma como "eu" o quero e desejo.
E eu ainda escuto Roberto Carlos todos os dias.....
Me inspirei, perdi o medo e publiquei
Eu queria poder salvar o mundo
Eu queria acabar com o sofrimento de quem eu amo
Eu queria que quem eu amo nao sofresse tanto, e por quanto?
E quem eu amo, onde esta?
Quem eu amo, perto de mim esta
se nao perto, mas por encanto
no meu coracao, na minha alma
no meu canto, no pensamento
E quem eu amo?
Eu queria amar a todos
se nao com palavras
com gestos e abracos apertados
Eu nao amo a todos,
na verdade eu amo poucos
Como salvar o mundo, senao
por amor a todos?
Eu queria acabar com o sofrimento de quem eu amo
Eu queria que quem eu amo nao sofresse tanto, e por quanto?
E quem eu amo, onde esta?
Quem eu amo, perto de mim esta
se nao perto, mas por encanto
no meu coracao, na minha alma
no meu canto, no pensamento
E quem eu amo?
Eu queria amar a todos
se nao com palavras
com gestos e abracos apertados
Eu nao amo a todos,
na verdade eu amo poucos
Como salvar o mundo, senao
por amor a todos?
setembro 11, 2007
Momentos do Camping
O MELHOR DOS MELHORES: na ultima noite de acampamento as estrelas finalmente apareceram, o clima estava razoavelmente quente e a fogueira finalmente acesa. Tinhamos visto a Jubarte durante o dia, e algumas Orcas passando bem distantes de nos, mas nao passava de um grupo de 3 a 6 baleias. Eu ja estava feliz da vida com a Jubarte!!!! Por volta das 21:30 o grupo todo desceu a praia para verem os microorganismos que brilham na superficie da agua quando esta escuro. Eu, meu guia favorito Jake e a Alish ficamos no camping organizando as coisas e nos preparando pra ir dormir. A unica luz que iluminava o ambiente eram as nossas lanternas. De repente, como sempre com a maior calma do mundo, o Jake parou de escovar os dentes, olhou pra mim e disse "Ana, tem baleias passando, vamos ouvi-las?"... eu nao imaginava o que estava por vir, ou melhor ouvir. Ele colocou o hidrofone, apagamos as lanternas, deitamos num tablado de madeira bem ao lado do mar, e la ficamos nos tres escutando um grupo de aproximadamente 30 Orcas passando bem na nossa frente. Ouviamos elas cantando pelo hidrofone, e da superficie da agua podiamos ouvir suas "respiradas" UUUUFFFFFFF UUUUUFFFFF muitas vezes seguidas. Nao da pra explicar o que eu senti, ali deitada, olhando as estrelas, e ouvindo as baleias, sem poder ve-las. Foi tudo!!!!!!! Quando o grupo voltou, elas ja estavam partindo, e so de pensar que eu poderia ter perdido esse momento. Esse foi sem duvidas o melhor dos melhores, inesquecivel.
O MAIS EMOCIONANTE: tambem no terceiro dia, como de costume, saimos para caiacar logo apos o cafe da manha. Depois de remar um tempo, paramos numa praia pra descansar e almocar. Depois que ja tinhamos todos descido dos caiaques, e prontos pra coloca-los em terra, nosso guia Leif bateu palmas e pediu pra que todos paracem pois tinhamos um urso preto conosco.
hahahaha quando olhamos, o ursinho etava logo ali, ha uns 100mt no maximo, paradinho so nos observando. Bom, todo mundo com medo, mas ninguem perdeu a oportunidade de tirar umas fotos neh. Depois que todo mundo fotografou, tremeu as pernas e quase se jogou de volta ao mar.... bom.... tivemos que bota-lo pra correr. Essa cena eu filmei.... comecamos a fazer um barulhao, gritamos fieto loucos, o ursinho assustou e foi embora. Lindo!
O MAIS LINDO: o por-do-sol no primeiro dia foi mais do que lindo, era Deus ali na minha frente me mostrando como a natureza e perfeita. E ganhamos de presente o maior arco-iris que ja vi na minha vida, alias eram dois arco-iris.
O MAIS ENGRACADO: na verdade foram muitos momentos engracados, desde a hora que chegamos, ate a hora da partida. Mas preciso registrar a parte da fogueira. Faziam parte do grupo duas familias inglesas com seus filhos adolescentes. O meninos eram muito divertidos, audases e criativos. Quando meu guia favorito ensinou os guris como fazer a fogueira, ahhhh ai nao pararam mais de tentar. Foram inumeras tentativas frustradas de acender a fogueira, mas eles nao desistiam, ate tronco de arvore foram buscar na tentativa de aprimorar o equipamento que servia pra acender o fogo. Enfim, eles nao conseguiram, mas nos rimos muito com eles, muito mesmo. E todos os momentos mais engracados foram ao redor da fogueira.... assando marshmallow, aprendendo a dar noh, esculpindo colheres... .... ....
O MAIS GOSTOSO: sem duvida alguma os momentos mais gostosos foram dentro do caiaque e saimos todos os dias para remar. De todas as remadas, a melhor foi a ultima. Quando eu e a Camis estavamos chegando no acampamento no nosso caiaque duplo, a agua estava tao calminha, tao transparente que nao tive vontade de sair dali (embora a Camila estivesse tendo um chilique querendo "desembarcar"). Na verdade quase ninguem estava com pressa, alguns pararam tambem pra brincar com um tipo de alga que tem na superficie do oceano. Depois que o chilique da Camis passou, ficamos um tempo ali, soh tirando fotos, brincando, dando umas remadinhas bobas... foi tao gostosinho.
O MAIS SABOROSO: ahhhhhhh foi o salmao assado na manteiga com cebola e limao que comemos no nosso primeiro jantar.
O MAIS MAGICO: acho que quase tudo aconteceu no terceiro dia. Logo depois do cafe da manha, fui ajudar com a louca. Enxugar a louca do cafe da manha no terceiro dia foi o momento mais magico que eu tive no camping, alias, acho que na minha vida.
O MAIS TRISTE: ..... ......... .........
O MAIS EMOCIONANTE: tambem no terceiro dia, como de costume, saimos para caiacar logo apos o cafe da manha. Depois de remar um tempo, paramos numa praia pra descansar e almocar. Depois que ja tinhamos todos descido dos caiaques, e prontos pra coloca-los em terra, nosso guia Leif bateu palmas e pediu pra que todos paracem pois tinhamos um urso preto conosco.
hahahaha quando olhamos, o ursinho etava logo ali, ha uns 100mt no maximo, paradinho so nos observando. Bom, todo mundo com medo, mas ninguem perdeu a oportunidade de tirar umas fotos neh. Depois que todo mundo fotografou, tremeu as pernas e quase se jogou de volta ao mar.... bom.... tivemos que bota-lo pra correr. Essa cena eu filmei.... comecamos a fazer um barulhao, gritamos fieto loucos, o ursinho assustou e foi embora. Lindo!
O MAIS LINDO: o por-do-sol no primeiro dia foi mais do que lindo, era Deus ali na minha frente me mostrando como a natureza e perfeita. E ganhamos de presente o maior arco-iris que ja vi na minha vida, alias eram dois arco-iris.
O MAIS ENGRACADO: na verdade foram muitos momentos engracados, desde a hora que chegamos, ate a hora da partida. Mas preciso registrar a parte da fogueira. Faziam parte do grupo duas familias inglesas com seus filhos adolescentes. O meninos eram muito divertidos, audases e criativos. Quando meu guia favorito ensinou os guris como fazer a fogueira, ahhhh ai nao pararam mais de tentar. Foram inumeras tentativas frustradas de acender a fogueira, mas eles nao desistiam, ate tronco de arvore foram buscar na tentativa de aprimorar o equipamento que servia pra acender o fogo. Enfim, eles nao conseguiram, mas nos rimos muito com eles, muito mesmo. E todos os momentos mais engracados foram ao redor da fogueira.... assando marshmallow, aprendendo a dar noh, esculpindo colheres... .... ....
O MAIS GOSTOSO: sem duvida alguma os momentos mais gostosos foram dentro do caiaque e saimos todos os dias para remar. De todas as remadas, a melhor foi a ultima. Quando eu e a Camis estavamos chegando no acampamento no nosso caiaque duplo, a agua estava tao calminha, tao transparente que nao tive vontade de sair dali (embora a Camila estivesse tendo um chilique querendo "desembarcar"). Na verdade quase ninguem estava com pressa, alguns pararam tambem pra brincar com um tipo de alga que tem na superficie do oceano. Depois que o chilique da Camis passou, ficamos um tempo ali, soh tirando fotos, brincando, dando umas remadinhas bobas... foi tao gostosinho.
O MAIS SABOROSO: ahhhhhhh foi o salmao assado na manteiga com cebola e limao que comemos no nosso primeiro jantar.
O MAIS MAGICO: acho que quase tudo aconteceu no terceiro dia. Logo depois do cafe da manha, fui ajudar com a louca. Enxugar a louca do cafe da manha no terceiro dia foi o momento mais magico que eu tive no camping, alias, acho que na minha vida.
O MAIS TRISTE: ..... ......... .........
setembro 10, 2007
O camping
Participar de um acampamento no "Santuario das Orcas" teve um significado especial para mim, considerando o fato de que ha uns doze anos eu tenho pensamentos do tipo: " ja pensou o dia que eu vir uma baleia de perto" "como sera ver uma baleia livre?". Parece bobo, talvez para alguem que nao ta nem ai se existe baleia no mundo ou nao.... pra mim, isso foi mais do que realizar um sonho. Foi rezalizar o sonho e ainda por cima caiacando.
A estrutura do lugar me impressionou, nossas barracas eram otimas, as refeicoes foram preparadas com carinho pelos guias e eram deliciosas, e a consciencia ambiental do grupo era maior do que eu imaginava. No acampamento nao tinhamos energia eletrica, a agua era racionada e so foi permitido um banho durante os quatro dias. O chuveiro era um daqueles baldes onde coloca-se agua morna e faz-se milagre para enxaguar tudo. Na "casinha" que usavamos de banheiro havia uma busina, caso um urso aparecesse por la na hora errada, e claro, tinhamos que ir juntas (eu e Camis) ate no "banheiro". Todos os alimentos, produtos de higiene pessoal, beleza ou qualquer coisas que exalasse cheiro foram guardadas dentro de um tipo de armario de ferro, assim possiveis animais selvagens nao eram atraidos pelo cheiro do acampamento (ate batom e creme dental foi p/ o armario).... voltando ao banho, a consciencia do grupo era tao grande, que poucas pessoas pediram para tomar banho, somente quem realmente precisou por algum motivo.
As principais atividades durante os quatro dias foram, caiaque, hiking e claro ficar pertinho da natureza, dos animais, do ar puro. Eu que nunca tinha entrado dentro de um caiaque, me surpreendi com a minha capacidade de remar, foi delicioso. As meninas arrasaram em alto mar. Claro que nao fomos melhor que a Nancy (um senhora de uns quase 60 anos), que remava bem mesmo e adorava fazer caiaque com o marido. Na minha opiniao o hiking foi a pior parte, subimos um morro durante 1hora com trilhas complicadas e depois tivemos que voltar mais 1 hora decendo. A parte boa dessa caminhada foi chegar la em cima e ver aquela vista maravilhosa. La em cima paramos num dos pontos de observacao e estudo de comportamento das Orcas, ouvimos uma breve explicacao sobre o trabalho dos cientistas e estudantes, mas o que eu fiquei me perguntando foi: "pra eles chegarem aqui, eles tem que subir esse morro a pe todos os dias???"..... a reposta pra pergunta e SIM.
As baleias demoraram a aparecer, eu ja estava preparada para o risco de nao ve-las. A primeira aparicao entretanto, foi surpreendente. No terceiro dia, enquanto os meninos tentavam acender a fogueira, um dos guias parou de fazer o fogo e disse na maior calma: "tem uma baleia passando"... alvoroco total, ele simplesmente escutou a respiracao de uma baleia que passava ali na frente do acampamento. Para nossa surpresa era uma Jubarte, linda e enorme que passou do nosso ladinho, solitaria e calma. Ai nao parou mais, com ela veio leao marinho, golfinhos, orcas...
A minha ida para o acampamento foi voando, mas a volta foi de barco, e claro tivemos que parar pra ver mais baleias no meio do caminho.
O clima foi uma surpresa. Nao vimos mais do que 3 ou 4 horas de sol durante os quatro dias, e tambem nao tiramos a blusa. Esse e o verdadeiro clima da costa oeste me disse uma guia. No comeco pensamos que fossemos morrer de frio, pois a maioria das nossas roupas eram curtas e cavadas, fomos para as ferias de verao. No final tudo deu certo, e o clima ajudou para nao sofrermos com queimaduras de sol, nem com muito calor enquanto remavamos.
A vista da nossa barraca
O primeiro dia
A vista depois do hiking.
depois de remar o dia todo, hora de fazer fogueira e comer.
o camping
A estrutura do lugar me impressionou, nossas barracas eram otimas, as refeicoes foram preparadas com carinho pelos guias e eram deliciosas, e a consciencia ambiental do grupo era maior do que eu imaginava. No acampamento nao tinhamos energia eletrica, a agua era racionada e so foi permitido um banho durante os quatro dias. O chuveiro era um daqueles baldes onde coloca-se agua morna e faz-se milagre para enxaguar tudo. Na "casinha" que usavamos de banheiro havia uma busina, caso um urso aparecesse por la na hora errada, e claro, tinhamos que ir juntas (eu e Camis) ate no "banheiro". Todos os alimentos, produtos de higiene pessoal, beleza ou qualquer coisas que exalasse cheiro foram guardadas dentro de um tipo de armario de ferro, assim possiveis animais selvagens nao eram atraidos pelo cheiro do acampamento (ate batom e creme dental foi p/ o armario).... voltando ao banho, a consciencia do grupo era tao grande, que poucas pessoas pediram para tomar banho, somente quem realmente precisou por algum motivo.
As principais atividades durante os quatro dias foram, caiaque, hiking e claro ficar pertinho da natureza, dos animais, do ar puro. Eu que nunca tinha entrado dentro de um caiaque, me surpreendi com a minha capacidade de remar, foi delicioso. As meninas arrasaram em alto mar. Claro que nao fomos melhor que a Nancy (um senhora de uns quase 60 anos), que remava bem mesmo e adorava fazer caiaque com o marido. Na minha opiniao o hiking foi a pior parte, subimos um morro durante 1hora com trilhas complicadas e depois tivemos que voltar mais 1 hora decendo. A parte boa dessa caminhada foi chegar la em cima e ver aquela vista maravilhosa. La em cima paramos num dos pontos de observacao e estudo de comportamento das Orcas, ouvimos uma breve explicacao sobre o trabalho dos cientistas e estudantes, mas o que eu fiquei me perguntando foi: "pra eles chegarem aqui, eles tem que subir esse morro a pe todos os dias???"..... a reposta pra pergunta e SIM.
As baleias demoraram a aparecer, eu ja estava preparada para o risco de nao ve-las. A primeira aparicao entretanto, foi surpreendente. No terceiro dia, enquanto os meninos tentavam acender a fogueira, um dos guias parou de fazer o fogo e disse na maior calma: "tem uma baleia passando"... alvoroco total, ele simplesmente escutou a respiracao de uma baleia que passava ali na frente do acampamento. Para nossa surpresa era uma Jubarte, linda e enorme que passou do nosso ladinho, solitaria e calma. Ai nao parou mais, com ela veio leao marinho, golfinhos, orcas...
A minha ida para o acampamento foi voando, mas a volta foi de barco, e claro tivemos que parar pra ver mais baleias no meio do caminho.
O clima foi uma surpresa. Nao vimos mais do que 3 ou 4 horas de sol durante os quatro dias, e tambem nao tiramos a blusa. Esse e o verdadeiro clima da costa oeste me disse uma guia. No comeco pensamos que fossemos morrer de frio, pois a maioria das nossas roupas eram curtas e cavadas, fomos para as ferias de verao. No final tudo deu certo, e o clima ajudou para nao sofrermos com queimaduras de sol, nem com muito calor enquanto remavamos.
A vista da nossa barraca
O primeiro dia
A vista depois do hiking.
depois de remar o dia todo, hora de fazer fogueira e comer.
o camping
setembro 04, 2007
setembro 03, 2007
A natureza na Ilha
Como ja disse antes, os grandes momentos e descobertas da Travessia Canada/2007 aconteceram na Ilha de Vancouver. Sendo assim, acho legal concentrar meus "albuns" dentro deste contexto. Vou tentar mostrar a minha percepcao da viagem atravez de algumas fotos e comentarios.
O amanhecer em Campbell River. Magnifico! O momento em que mais pensei na minha mae.
Visao aerea do Johnstone Strait... caminho para o acampamento. Acampamos muito proximo a uma reserva ecologica onde encontra-se um dos poucos rios no mundo para onde migram todas as 5 especies de salmao existentes. As Orcas vao para essa regiao em busca de alimento, por isso e chamada de "Santuario das Orcas".
Sem duvida o acampamento foi um dos acontecimentos mais marcantes da minha vida. O por-do-sol no primeiro dia foi inesquecivel, espantar o urso preto da praia onde paramos com os caiaques, nem da pra explicar como foi. O canto do Seagal soou diferente nesses dias, e eu vi o maior arco-iris da minha vida (risos), alias eram dois...
Nanaimo foi um caso a parte.
Leoes-marinhos em Tofino.
O amanhecer em Campbell River. Magnifico! O momento em que mais pensei na minha mae.
Visao aerea do Johnstone Strait... caminho para o acampamento. Acampamos muito proximo a uma reserva ecologica onde encontra-se um dos poucos rios no mundo para onde migram todas as 5 especies de salmao existentes. As Orcas vao para essa regiao em busca de alimento, por isso e chamada de "Santuario das Orcas".
Sem duvida o acampamento foi um dos acontecimentos mais marcantes da minha vida. O por-do-sol no primeiro dia foi inesquecivel, espantar o urso preto da praia onde paramos com os caiaques, nem da pra explicar como foi. O canto do Seagal soou diferente nesses dias, e eu vi o maior arco-iris da minha vida (risos), alias eram dois...
Nanaimo foi um caso a parte.
Leoes-marinhos em Tofino.
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